Na cruz morreu o Cordeiro inocente,
Por meus pecados verteu o Seu sangue;
O Filho amado do Onipotente,
Por mim sofreu amargura e dor.
Agonizando, bradou a seu Pai,
Com forte voz fez ouvir Seu clamor;
Chegou a hora de tudo cumprir
Para dar vida ao pecador.
Sinto um grande pesar em minh’alma
Ao recordar-me do Seu sofrimento;
Cristo, o Cordeiro, sofreu, tendo calma,
Para que o homem pudesse viver.
Como oferta levada ao altar,
Foi Jesus Cristo Se oferecer
Em sacrifício a Deus, Pai de amor,
Para cumprir todo o Seu querer.
Cristo Jesus expirou no madeiro,
Foi o Seu corpo levado à terra;
Mas, despontando o dia terceiro,
Não mais a morte O pôde reter.
Tendo descido um anjo, dos céus,
Não se puderam os guardas suster.
Aparecendo Jesus Cristo aos Seus,
Disse: “Me é dado todo o poder.”